
12 - Insula do vaso fálico
Construída em meados do século I, num quarteirão que já existiria antes da chegada dos romanos, a ínsula do vaso fálico é um exemplo típico do que seria a maior parte das casas de habitação em Conimbriga. A ínsula foi dividida em cinco unidades residenciais, às quais se anexaram lojas compostas por uma ou duas divisões. Estas lojas abriam para a rua por uma porta larga e deveriam ter um pé direito bastante alto, por forma a terem a parte superior construída em madeira, reservada para armazém, à semelhança do que está documentado na própria cidade de Roma. As residências aqui instaladas misturavam no seu interior habitação, artesanato e outras atividades, como demonstra a sala com tanque situada junto ao limite oeste da ínsula, que terá sido talvez a sala de trabalho de uma lavandaria (fullonica). Esta casa deve o seu nome à descoberta, no seu interior, de um vaso ritual decorado por motivos fálicos, aí enterrado intencionalmente antes de iniciada a construção do edifício, possivelmente para o proteger (e aos seus futuros moradores) do mau olhado. A peça encontra-se em exposição no museu e está classificada como Bem de Interesse Nacional.

